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Instalando UBUNTU

Anderson Duarte 15 de janeiro de 2017 0 Comentários
Fiz a instalação do SO numa máquina virtual proporcionada pelo Microsoft Virtual PC 2007, mas você pode normalmente instalar sem a virtual machine, só o fiz dessa forma para teste desse programa e do sistema linux. Qualquer dúvida, deixe comentário. Abaixo segue informações sobre o sistema operacional e como instalá-lo. (texto retirado do site Ubuntoed com português de Portugal)
O Ubuntu é um sistema operativo completamente livre e extremamente simples de utilizar. Está perfeitamente adaptado ao utilizador comum e é bastante útil para todos os utilizadores que façam uso de redes sociais, nomeadamente Twitter e Facebook, e outros serviços de Internet bastante conhecidos, como o MSN e Gmail.
Tem como grande vantagem ao comum Windows a segurança (é considerado por muitos, como o mais seguro), a velocidade (os tempos de espera de arranque e encerramento são muito melhores) e a facilidade de utilização.
Para além disso, o Ubuntu, por padrão, vem logo com todas as aplicações necessárias para o utilizador comum: aplicações de redacção de textos, de folhas de cálculo (equivalente ao Excel), de apresentações PowerPoint, Mensageiros (para o MSN, Gmail, Facebook, IRC entre muitos outros), jogos, gestores de fotografias para as poder organizar, editor de imagens e reprodutores de música e vídeo. É por isso um sistema que à partida tem logo todas as aplicações básicas.
Ubuntu 10.10 Maverick Meerkat
Como para o utilizador comum a instalação de um sistema operativo pode ser complicada, este artigo será uma referência para que possa instalar o Ubuntu sem qualquer dificuldade: ele explica onde obter o Ubuntu, como pode ter o Ubuntu lado a lado com o Windows, como instalar o próprio Ubuntu e ainda referencia algumas utilidades importantes pós-instalação.
Toda a explicação neste artigo está ilustrada por imagens e ainda está faccionada em várias etapas para que possa satisfazer qualquer utilizador. Para além disso, nunca se esqueça que o artigo tem um sistema de comentários onde poderá fazer as suas questões!
Antes de mais, se você já tem o Ubuntu instalado e utilizou o método explicado no Ubuntued, então recomendo que antes de prosseguir veja este artigo!

Pré-Requisitos

O Ubuntu, para ter as funcionalidade normais em funcionamento requer algumas características para que funcione correctamente. De seguida apresenta-se dois conjuntos de pré-requisitos: o primeiro será os requisitos mínimos para que o utilizador possa ter o Ubuntu com mínimas condições e o segundo conjunto terá os requisitos mínimos recomendados para ter o Ubuntu a trabalhar com as funcionalidades normais e fluidas (incluindo efeitos visuais que embeleçam bastante o ambiente).

Requisitos mínimos:

Os requisitos apresentados nesta sub-secção, são então os que permitem o utilizador ter o Ubuntu com o mínimo de características visuais, ou seja, se apenas tiver estes requisitos, terá o Ubuntu a funcionar mas sem algumas características visuais normais (ver este vídeo para ver essas funcionalidades).
  • Processador: 700MHz;
  • Memória RAM: 512MB;
  • Disco: 2.7GB;
  • Placa de vídeo: qualquer placa gráfica (funcionamento do sistema de efeitos visuais poderá estar condicionado conforme a placa gráfica)
Ao contrário dos requisitos anteriores, se o utilizador tiver um computador equivalente ou melhor à configuração apresentada nesta sub-secção, poderá ter o seu Ubuntu a funcionar com todas as funcionalidades normais do Ubuntu, com efeitos visuais bastante agradáveis:
  • Processador: 1.2GHz;
  • Memória RAM: 1GB;
  • Disco: 10GB (espaço suficiente praticamente para ter todos os programas que quer, nunca precisei de mais!)
  • Placa de vídeo:
    • De preferência nVidia porque tem bons drivers do próprio fabricante! Para ter todas as capacidades dos efeitos visuais deve ter no mínimo uma Geforce6, no entanto, o funcionamento de uma geforce4 chega para os efeitos visuais comuns.
    • Relativamente ao fabricante ATI, recomendo no mínimo um R300, mas tenha em atenção que esta marca de placas de vídeo tem muitos problemas de drivers para Ubuntu!
    • Quanto aos utilizadores da excelente placa gráfica integrada Intel, qualquer uma superior à GMA 3000 terá bons resultados, aliás nem será preciso instalar drivers!

Pré-Particionamento

Se tem apenas o Windows instalado, irá precisar de particionar (dividir) o seu disco. Este processo, simplificando, divide o seu disco em partes de forma a que possa distinguir bem os dados, por exemplo, dividir o disco em duas partições: uma para o Windows e outra para o Ubuntu.
O processo de particionamento, por vezes leva à perda de dados pois é uma divisão do disco bem definida o que, por vezes, pode «apanhar» ficheiros espalhados pelo disco. Ora, o Windows tem esse grave problema de gravar os ficheiros de uma forma dispendiosa, ou seja, pelo disco todo, não criando uma organização. Por isso mesmo, antes de continuar ler o artigo, recomendo que desfragmente o seu disco onde vai instalar o Ubuntu de forma a que os dados do seu disco fiquem todos juntos e possa particioná-lo sem ocorrerem grandes riscos.
Para tal, utilize já o programa padrão do próprio Windows para desfragmentar o seu disco, pois este processo é demorado e pode ser feito enquanto que lê este artigo.
Para além da desfragmentação é sempre aconselhável fazer uma cópia de segurança dos seus dados pois, por vezes, o particionamento do disco pode, tal como referido alguns parágrafos acima, «apanhar» algum ficheiro. Para além disso, durante o particionamento, deverá ter o cuidado de não diminuir em demasia a partição onde estão os seus dados, pois se o fizer perderá dados! É, por isso, também aconselhável fazer uma limpeza ao seu disco de forma a ter mais espaço livre para as novas partições.

Faça download do Ubuntu

Enquanto que desfragmenta o disco do seu computador, recomendo que faça também download do Ubuntu. Conforme a sua conexão à Internet, o download poderá também demorar algum tempo (o Ubuntu tem o tamanho de um CD de 700MB), por isso, enquanto que lê o artigo e faz a desfragmentação, considere fazer download do Ubuntu.
Para não tornar este artigo demasiado extenso, fiz um artigo à parte onde indica os locais e as várias formas de fazer download do Ubuntu correctamente. Veja-o neste link:
Alternativamente, no caso de você não ter uma Internet rápida, poderá utilizar o serviço gratuito do Ubuntu chamado ShipIt que envia um CD para sua casa sem pagar qualquer valor monetário! De salientar apenas que este envio demora 4 semanas ou mais! No entanto, se preferir, aceda a esta página, registe-se e peça-o:

Grave o Ubuntu numa pen ao invés do CD!

Esta secção do artigo é opcional, no entanto, recomendo-a por vários motivos:
  • Ao gravar o Ubuntu num PenDrive, o processo de instalação do próprio Ubuntu no seu computador será mais rápido;
  • Poupará a sua carteira pois não irá queimar um CD que poucas vezes fará uso;
  • Poupará o meio ambiente ao não gastar um CD.
Para passar o ficheiro que fez download para um pen, precisa de fazer um procedimento próprio que pode encontrar nesta página:
 A BIOS é o «programa» que aparece no seu monitor imediatamente a seguir ao carregar no botão de ligar o computador. Ora, uma das funcionalidades muito importantes que a BIOS tem é o facto de ser nela que se define por onde iniciar o computador: pelo disco (e qual o disco no caso de ter mais que um), pelo CD-ROM ou até pelo pen-drive.
Atualmente, a maior parte dos computadores vem já com a BIOS programada para arrancar pelo CD e/ou pelo pen-drive. No entanto, caso tenha metido o seu CD ou pen-drive no computador e o computador não tenha iniciado por um desses, então terá de configurar a BIOS de forma a que ela faça o computador iniciar por um desses dispositivos (conforme você tenha escolhido, ou por pen ou por CD).
Como existe muitas BIOS, pois cada fabricante tem o seu próprio software e depois conforme o computador ainda pode variar de BIOS, a modificação das configurações não é explicada neste artigo. No entanto, recomenda-se que utilize este site que apresenta as várias maneiras de mudar a organização do arranque do computador conforme cada BIOS:
No caso de não ter conseguido através desse site, recomenda-se que procure no Google pelo modelo da sua motherboard para tentar modificar a BIOS. Este processo é bastante intuitivo, por isso acredito que mesmo que nunca o tenha feito, fará com alguma facilidade.

Arranque o seu computador pelo CD ou PenDrive

 Tendo em conta que já tem a sua BIOS a arrancar por um destes métodos, insira o CD ou o PenDrive do Ubuntu no seu computador e reinicie-o para que ele possa iniciar por um desses dispositivos. Em princípio o seu computador irá apresentar a tela seguinte:
Assim que ela aparecer deverá clicar logo na tecla ESC (escape), caso contrário o CD iniciará logo o questionário para instalação do Ubuntu. Ao clicar na tecla ESC, o processo será mais rápido: aparecerá a lista de línguas onde deverá escolher a sua, tal como pode ver na imagem seguinte:
Depois de escolher a língua a utilizar no seu Ubuntu, ele irá imediatamente alterar-se a apresentar a lista de opções em Português onde deverá escolher a primeira opção (Experimente o Ubuntu sem instalar) para poder experimentar o Ubuntu mesmo antes de o instalar. Experimentar o Ubuntu é muito importante para você ambientar-se e para ter a certeza que é mesmo isso que quer: o Ubuntu!
Ao seleccionar a referida opção, o Ubuntu irá arrancar pelo CD. O processo pode ser demorado (alguns minutos) pois terá um sistema operativo completo pronto a ser utilizado sem pôr qualquer vestígio no seu disco!
Quanto o Ubuntu iniciar, poderá experimentar e poderá ao mesmo tempo proceder à instalação do mesmo. Recomendo que no caso de ter acesso à Internet, ligue já o Ubuntu à rede de modo a que durante a instalação o Ubuntu possa actualizar-se logo automaticamente. Para além disso, ao ligar-se à Internet, o utilizador poderá navegar pela Internet e falar com os seus contactos do MSN enquanto instala o Ubuntu! Para se ligar à Internet no Ubuntu, basta clicar no botão com o símbolo da Wireless e escolher a rede que aparecer, tal como se demonstra nesta imagem:
Recomenda-se então que, enquanto que estiver a proceder à instalação, abra este artigo para se manter fiel ao procedimento e não ocorrerem situações indesejadas.

Particionamento do disco

Noções básicas

Se só tem o Windows instalado, terá de reduzir a partição do Windows para criar algumas outras partições necessárias para o perfeito funcionamento do Ubuntu. Essa redução terá de ser inferior ao espaço livre, se não perderá dados. Também deverá ter noção que, tal como referi anteriormente no artigo, deverá desfragmentar a partição que irá reduzir para não perder os dados (se não tem o disco particionado, então ele tem apenas uma partição e por isso terá de a reduzir para criar outras partições).
Quanto às partições necessárias para instalar o Ubuntu, o meu conselho é utilizar 3 partições para o Ubuntu, no entanto, caso não seja possível (visto que os discos têm um limite de 4 partições primárias), poderá prescindir de uma delas, a chamada Swap. Esta minha recomendação deverá ser seguida de forma a ter um Ubuntu com uma organização excelente que permitirá, num futuro, actualizar para novas versões do Ubuntu sem perder dados, nem sequer ter de fazer cópias de segurança! Isso será possível pois irá ter uma partição dedicada aos seus dados e às configurações do Ubuntu. Assim, quando quiser instalar outro Ubuntu, ele irá automaticamente buscar essas configurações a essa partição.

Tamanhos das partições do Ubuntu

Para além da partição do próprio Ubuntu e da partição dos seus dados pessoais, é aconselhável que faça também uma partição “Swap“, que servirá como ajuda da memória RAM aquando de possíveis excessos de memória usada (é também importante para o Ubuntu hibernar!). Na teoria, esta partição deverá ter o dobro do tamanho da RAM que o seu computador tem, no entanto, não acho necessário criar uma partição superior a 2GB para memória auxiliar. Como no meu caso tenho 1GB de RAM, neste artigo a partição da SWAP irá ter 2GB de espaço. Esta partição, nos computadores novos que têm mais de 1GB de memória, poderá ser abdicada em prol de mais espaço para os seus dados.
Quanto à partição do Ubuntu, normalmente denominada, partição da “Raiz”, esta deverá ter o tamanho referido nos pré-requisitos. No mínimo, na minha opinião, deverá ter 4GB. No entanto, a minha recomendação é 10GB, pois assim terá espaço para instalar muitos programas. Por exemplo eu nunca tive problemas de espaço e instalo muitos programas para poder fazer artigos para o Ubuntued.
Quanto à partição dos seus dados, denominada “/home”, esta deverá ter o espaço necessário para os seus dados (músicas, documentos, filmes, etc.).
Normalmente o que faço é o seguinte: reduzo o máximo de espaço possível da partição do Windows, crio a partição da Raiz de 10GB, crio a partição SWAP conforme a memória, normalmente de 2GB, e o restante fica para a “/home”.

Reduza a partição do Windows!

Para começar, como ainda não tem nenhuma partição e precisa de alocar espaço do disco para criar as novas partições, vai reduzir a partição do Windows. Novamente, tenha em atenção que pode perder dados nesta parte do procedimento, por isso, desfragmente o disco e faça cópias de segurança da informação importante.
Para fazer o particionamento, será utilizado o programa Gparted que já está instalado no Ubuntu que você tem actualmente em memória. Esse programa está disponível em Sistema ?Administração ?Editor de Partições GParted. Todas as mudanças que fizer só serão aplicadas quando clicar no botão “Aplicar”, até lá poderá fazer e refazer partições à vontade.
Depois de abrir o Gparted, seleccione o disco a particionar (se tiver mais que um poderá distingui-los pelo tamanho) e clique no botão “Redimensionar/Mover a partição seleccionada“. Deverá reduzir a partição o suficiente para criar as outras partições. No meu caso, irei fazer uma partição de 10GB para a raiz, uma de 2GB para a SWAP e outra de 43GB para a “/home” (a tal partição onde terá todos os seus dados, músicas, filmes, configurações de programas, etc), totalizando 55GB para o Ubuntu e 20GB para o Windows. Assim, a redução que irei fazer será de cerca de 55GB, porque sei que tenho menos de 20GB de informação no disco. Para definir o espaço livre que quer no final basta escrever o valor (em MegaBytes) na caixa de texto intitulada “Espaço Livre Subsequente (MiB)“. Pode aproveitar e etiquetar a partição para saber, quando aplicar as mudanças, se fez tudo bem. Atenção novamente: a redução nunca deverá exceder o espaço livre, caso contrário vai perder dados.

Crie as partições necessárias para o Ubuntu!

Agora que tem espaço para criar partições, seleccione a secção intitulada “Sem alocação” e clique no primeiro botão da barra, tal como na imagem seguinte, intitulado “Criar uma nova partição no espaço por alocar seleccionado“.
Na nova janela, deverá escolher o tamanho que quer para o Ubuntu, ou seja, para a partição da Raiz do Ubuntu. Para além de definir o tamanho dela na caixa de texto “Novo Tamanho (MiB)“, deverá também definir o “Sistema de Ficheiros” como Ext4! Depois de definir esses dois valores, clique no botão “Adicionar“. Sugiro também que dê um nome a esta partição, apenas para no final ter noção de que fez tudo correctamente. No meu caso, dei-lhe o nome de “Raiz”.
De seguida, volte a seleccionar a secção cinzenta denominada “Sem alocação” e clique novamente no primeiro botão da barra para criar mais uma partição. Neste caso vai criar a partição SWAP, que não é estritamente necessário ter, mas que eu a recomendo ter! Sendo assim, tal como disse no início desta secção do artigo, é recomendável que esta partição tenha o dobro da RAM, no entanto, penso que não seja preciso mais de 2GB. Pensando exactamente dessa maneira, no meu caso, criei uma partição de 2GB, tal como pode ver na imagem a seguir, onde escrevi o valor 2000 na caixa de texto “Novo Tamanho(MiB)“. Depois de definir o tamanho, tem de definir o “Sistema de Ficheiros” para o tipo Linux-Swap. De salientar que voltei a pôr o seu nome no campo Etiqueta, neste caso “Swap” .
Por fim, volte a seleccionar a secção com o nome “Sem alocação” e clique novamente no primeiro botão para definir o tamanho da partição da “/home”. Como já estão todas as partições feitas excepto esta, não precisa de definir o seu tamanho pois o Gparted define automaticamente o máximo possível. Apenas precisa de definir o “Sistema de Ficheiros” para o tipo ext4! Sugiro que dê também um nome a esta partição.
Depois deste processo todo, o Gparted deverá ter uma lista de partições semelhante à anterior.
No final, depois de ter a certeza de todas as partições criadas, deverá clicar no botão “Aplicar todas as Operações” (o botão com a imagem de um visto) de modo a proceder ao particionamento. Ao clicar nesse botão, ser-lhe-á perguntado se tem a certeza que quer realmente criar essas partições.
Depois de clicar no botão “Aplicar“, o processo de particionamento terá início e deverá esperar até ao fim, sem fazer qualquer interrupção de modo a não haver erros no processo que pode demorar um tempo considerável.

Instalação do Ubuntu

Tendo em conta que já tem as partições instaladas e prontas a ser utilizadas, neste momento apenas precisa de instalar o Ubuntu. Esta é, sem dúvida, a parte mais fácil de todo o procedimento explicado neste artigo. Bastará seguir os passos apresentados no instalador do Ubuntu e, caso precise de ajuda, seguir os mesmos passos explicados de seguida.
Para começar, clique no ícone “Instalar Ubuntu 10.10” para abrir o instalador do Ubuntu.
A primeira questão que o Instalador do Ubuntu fará será qual a sua língua, de forma a poder fazer as questões na língua correcta. Em princípio, se fez todo o procedimento explicado neste artigo, ele irá automaticamente escolher a língua correcta pois já escolheu anteriormente quando arrancou com o Ubuntu.
O segundo passo do Instalador do Ubuntu tem várias informações que deve ter em conta:
  • O instalador indica os requisitos mínimos (que já indiquei no início do artigo);
  • Pede para que tenha o computador ligado à electricidade: não faça este processo ligado a uma bateria pois se a instalação for interrompida poderá ter graves consequências;
  • É recomendável que tenha a ligação à Internet de modo a que possa usufruir das duas opções que o Instalador lhe questiona. Essas duas opções, que irei explicá-las já a seguir, devem ser apenas escolhidas no caso de ter uma conexão à Internet razoavelmente boa, caso contrário, a instalação poderá ser deveras demorada!
    • O primeiro visto pergunta se deseja instalar as actualizações automaticamente enquanto que faz a instalação do Ubuntu. Eu recomendo esta opção, no entanto, apenas recomendo se tiver uma boa ligação à Internet! No caso de ter uma Internet lenta, não ponha este visto e depois faça a actualização quando estiver no novo Ubuntu;
    • A segunda questão deste passo é referente aos pacotes multimédia que servem para visualizar vídeos e ouvir música em formatos de ficheiros patenteados. Para saber mais recomendo que veja este artigo. Recomendo também que utilize este opção no entanto, tal como referi no ponto anterior, se tiver uma conexão lenta, considere instalar depois esses pacotes através do artigo referido na frase anterior.
No passo seguinte, deverá escolher o modo de ocupação do Ubuntu no seu disco. Para ter a certeza que tudo ocorrerá correctamente, recomendo que utilize a opção manual (“Especificar as partições manualmente (avançado)“) e clique no botão “Avançar” para definir essas ocupações.
Se escolheu a opção referida no parágrafo anterior, que recomendo vivamente, ser-lhe-á agora perguntado como quer então preencher o seu disco. Para começar irá definir onde ficará localizada a sua “/home”. Para tal, seleccione a partição que escolheu para esse destino (em princípio a partição maior) e clique no botão Modificar (no meu caso, como pode ver, foi a partição /dev/sda3).
Ao clicar no botão referido anteriormente, será aberta uma janela onde deverá preencher os dados da mesma forma que é mostrado na janela acima. Relativamente ao tamanho da partição não irá mudar pois já a definiu anteriormente na secção deste artigo intitulada “Particionamento do disco“.
Já na segunda opção, deverá definir o tipo de ficheiros mostrado na imagem, ou seja: “Sistema de ficheiros Ext4 com Journal“. Na terceira opção, dependerá da sua situação: se você já tinha um Ubuntu instalado da mesma forma explicada neste artigo, então não ponha o visto para formatar, caso contrário perderá os seus dados; Se, no entanto, esta é a primeira vez que está a utilizar este método e, aliás, criou estas partições novas, então, ponha o visto em “Formatar a partição“.
Por último, e muito importante, na opção “Mount point” deverá escolher a opção “/home”, pois será a partir desta opção que o Ubuntu saberá que esta partição será para armazenar todos os seus dados e configurações. Depois disso, clique em OK.
De seguida, deverá seleccionar a partição para a raiz do Ubuntu, ou seja, a partição para o Ubuntu em si. Em princípio (se seguiu este artigo) esta partição terá o tamanho de 10GB por isso é fácil de a encontrar. Por isso, seleccione-a e clique também no botão modificar. Ao clicar nesse botão é apresentada uma janela semelhante à imagem anterior.
Para começar, tal como a partição anteriormente referida, não precisa de modificar o seu tamanho, por isso, na primeira opção não modifique nada. Relativamente à segunda opção, deverá escolher também o mesmo tipo de ficheiros “Sistema de ficheiros Ext4 com Journal“. Como não tem qualquer interesse os dados que estiverem nesta partição, adicione o visto na opção “Formatar a partição“.
Por fim, na opção “Mount Point“, que indica o propósito da partição, deverá escolher a opção “/” que significa a raiz do Ubuntu, ou seja, a partição onde estará o Ubuntu!
Relativamente à partição SWAP, esta como tem o tipo de ficheiros “Linux-Swap” é sempre detectada automaticamente pelo Ubuntu, por isso não precisa de modificar nada.
No final da configuração do Ubuntu no seu disco, a janela do Instalador do Ubuntu deverá ser bastante semelhante à imagem anterior (clique nela para ver melhor!). Ou seja, deverá ter duas partições com o tipo de ficheiros ext4 e nessas duas partições terá de ter alguma coisa definida na coluna “Ponto de Montagem“. Se tiver assim, clique no botão Instalar Agora para começar a instalação!
Enquanto o Ubuntu instala, o utilizador ainda deverá responder a algumas questões importantes. A primeira, tal como se demonstra na imagem anterior, serve para você ter o relógio do seu computador acertado conforme a sua localização no mundo. Sendo assim, através do mouse, clique na sua localização e depois clique no botão Avançar.
A opção seguinte questiona o utilizador sobre qual é o seu teclado. Existe muitos teclados no mercado e cada um tem a sua especificação concreta. Normalmente o Ubuntu descobre automaticamente e correctamente o seu teclado, por isso experimente na caixa de texto alguns caracteres especiais para ter a certeza que é realmente este o teclado que está a utilizar (recomendo caracteres com acentos e símbolos tal como na imagem acima).
Se o Ubuntu não descobriu correctamente qual era o seu teclado, clique no botão “Figure Out Keyboard Layout“. Este botão abrirá uma janela que lhe fará algumas questões onde deverá digitar as combinações de teclas que ele pedir. Responda-as e verá que o Ubuntu encontrará muito rapidamente qual o seu teclado!
Por fim, o último passo, questionará informações sobre si, nomeadamente o seu nome (que será utilizado depois para mostrar na janela de login), o nome de utilizador e a palavra passe que servirá tanto para aceder ao Ubuntu como para instalar aplicações. Deve ter em atenção que esta palavra passe deve ser complicada, ou seja, com letras e caracteres! Deverá escolher uma palavra passe em que o Ubuntu a considere forte, tal como pode ver na imagem acima.
Já fui contactado por utilizadores que tinham o seu computador demasiado exposto na Internet e tinha uma palavra-passe muito fácil. Este tipo de situações são muito raras, no entanto, pode ocorrer de alguém tentar aceder ao seu computador para lhe fazer mal. Se tiver uma palavra-passe difícil não haverá problemas de segurança!
Depois dos campos estarem preenchidos, clique no botão Avançar. O Ubuntu não fará mais nenhuma questão e irá continuar o processo de instalação. Este processo de instalação pode ser demorado se escolheu fazer actualizações e instalar os pacotes multimédia. Mais demorado ainda poderá ser se você tiver uma conexão lenta. Por isso, navegue pela Internet e fale com os seus contactos através do mensageiro do Ubuntu enquanto espera que o processo conclua. De forma a ter noção do tempo, no meu caso, que tenho uma Internet de 4Mb e que escolhi instalar automaticamente as actualizações e pacotes multimédia, o processo de instalação demorou mais de uma hora!
No final da instalação o Ubuntu questionará sobre se quer reiniciar o computador e começar a usufruir do novo Ubuntu ou não! Deverá clique então botão “Reiniciar agora“!

Pós-Instalação

Após a instalação do Ubuntu, poderá instalar algumas aplicações que por experiência própria acho que são uma mais valia para quase qualquer utilizador. Por isso, recomendo que veja dois artigos muito importantes que eu outrora fiz: o primeiro é dedicado aos pacotes multimédia já referenciado neste artigo e o segundo é um artigo que fiz há uns meses que dá a conhecer funcionalidades e aplicações muito importantes para o Ubuntu (este artigo, apesar de ter sido escrito para o Ubuntu anterior, funciona na totalidade para este actual!):

Vídeo Demonstrativo

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