O desgaste natural dos produtos é normal, principalmente aqueles ligados a tecnologia como smarphones e computadores, porém o produto ser “planejado” para parar de funcionar ou se tornar obsoleto em um curto período de tempo é uma prática da indústria, no mínimo imoral, que deve ser combatida.
Conforme usamos um produto, é natural que ele sofra desgastes e se torne antigo/atrasado com o passar do tempo. Pensando em tecnologia em que novos recursos são criados numa velocidade muito grande um aparelho com mais de 6 meses já está ligeiramente antigo, imagina um com mais de 2 anos de vida.
Embora isso seja natural, o que não é seria a própria fabricante planejar o envelhecimento de um produto “programando” quando vai deixar de ser útil e parar de funcionar, apenas para aumentar o consumo e consequentemente o ganho da empresa.
Observamos a piora na qualidade dos materiais utilizados nos aparelhos na contramão dos avanços tecnológicos que descobrem e disponibilizam no mercado matérias-primas de alta durabilidade. Atente para o fato de que todo tipo de produto passa por essa evolução tecnológica, pense nos carros que contam agora com fibra de carbono ao invés de fibra de vidro, bioplásticos, adesivos estruturais de epóxi, nanotecnologia, alumínio no lugar de aço. Tudo isso garante maior resiliência, menor no peso e consequente redução na emissão de carbono, dentre diversos outros benefícios. Em contrapartida temos a sensação de que os produtos se tornaram mais descartáveis. Claro que tem também a questão de marketing do produto, que obviamente incentiva o consumidor a abandonar o produto antigo e comprar um novo, e isso é extremamente natural/bom/aceitável moralmente, o que tratamos nessa postagem é justamente o exacerbamento dessa prática, as vezes utilizando de meios não tão legais, no âmbito moral ou jurídico.
No que isso me afeta?
Na área tecnológica, a obsolescência programada pode ser vista com maior frequência. Geralmente, durante o período de garantia, os smartphones, desktops e notebooks de alguns fabricantes funcionam normalmente. No entanto, após o fim desse prazo, passam a apresentar defeitos como superaquecimento ou esgotamento da bateria. Na quase totalidade dos casos o preço do conserto é tão alto que não vale a pena, e os consumidores são impelidos a adquirir um produto novo. Quem nunca passou por isso? Pois é, eu também.
Consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico, frequentemente atribuído pelos meios de comunicação de massa. Wikipédia
Diante de uma situação tão alarmante, mudanças dos padrões de produção e consumo, de forma a diminuir o descarte desnecessário de toneladas de lixo eletrônico e tóxico no planeta, são essenciais para reverter esse quadro.
Anualmente, cerca de 215 mil toneladas de aparelhos eletrônicos provenientes dos Estados Unidos e da Europa são despejados em Gana, sendo que, na região de Agbogbloshie, 129 mil toneladas de resíduos são acumulados todos os anos, fazendo com que essa região ficasse conhecida como “o lixão do mundo”. Tecmundo
Muitas empresas têm através de sua ideologia políticas ecológicas que priorizam o meio ambiente ao invés do consumismo. Isso é responsabilidade sócioambiental pensando no futuro e perenidade do planeta, sem deixar de lado suas necessidades financeiras, obviamente. No mundo capitalista todo mundo tem que ter dinheiro pra sobreviver, mesmo em se tratando de filantropia, mas a prioridade que cada um da pra certos aspectos define suas preocupações consigo mesmo e com os outros.
Veja também um vídeo muito interessante sobre o assunto:
Como eu posso fazer a minha parte?
É simples, você NÃO PRECISA trocar de aparelho eletrônico com tanta frequência quanto o mercado os lança, fora que é caro manter-se atualizado nesse nível.
Obviamente tecnologias mais recentes são mais interessantes e aguçam a nossa curiosidade, mas é importante ponderar qual o preço (e não só o custo do aparelho em si, mas tudo envolvido inclusive ecologicamente) estamos todos dispostos a pagar para ter acesso às novidades.
E tecnologia verde? Fica pra gente discutir sobre isso num outro post 😉
O que você precisa saber sobre obsolescência programada e como isso o afeta
O desgaste natural dos produtos é normal, principalmente aqueles ligados a tecnologia como smarphones e computadores, porém o produto ser “planejado” para parar de funcionar ou se tornar obsoleto em um curto período de tempo é uma prática da indústria, no mínimo imoral, que deve ser combatida.
Conforme usamos um produto, é natural que ele sofra desgastes e se torne antigo/atrasado com o passar do tempo. Pensando em tecnologia em que novos recursos são criados numa velocidade muito grande um aparelho com mais de 6 meses já está ligeiramente antigo, imagina um com mais de 2 anos de vida.
Embora isso seja natural, o que não é seria a própria fabricante planejar o envelhecimento de um produto “programando” quando vai deixar de ser útil e parar de funcionar, apenas para aumentar o consumo e consequentemente o ganho da empresa.
Observamos a piora na qualidade dos materiais utilizados nos aparelhos na contramão dos avanços tecnológicos que descobrem e disponibilizam no mercado matérias-primas de alta durabilidade. Atente para o fato de que todo tipo de produto passa por essa evolução tecnológica, pense nos carros que contam agora com fibra de carbono ao invés de fibra de vidro, bioplásticos, adesivos estruturais de epóxi, nanotecnologia, alumínio no lugar de aço. Tudo isso garante maior resiliência, menor no peso e consequente redução na emissão de carbono, dentre diversos outros benefícios. Em contrapartida temos a sensação de que os produtos se tornaram mais descartáveis. Claro que tem também a questão de marketing do produto, que obviamente incentiva o consumidor a abandonar o produto antigo e comprar um novo, e isso é extremamente natural/bom/aceitável moralmente, o que tratamos nessa postagem é justamente o exacerbamento dessa prática, as vezes utilizando de meios não tão legais, no âmbito moral ou jurídico.
No que isso me afeta?
Na área tecnológica, a obsolescência programada pode ser vista com maior frequência. Geralmente, durante o período de garantia, os smartphones, desktops e notebooks de alguns fabricantes funcionam normalmente. No entanto, após o fim desse prazo, passam a apresentar defeitos como superaquecimento ou esgotamento da bateria. Na quase totalidade dos casos o preço do conserto é tão alto que não vale a pena, e os consumidores são impelidos a adquirir um produto novo. Quem nunca passou por isso? Pois é, eu também.
Muitas empresas têm através de sua ideologia políticas ecológicas que priorizam o meio ambiente ao invés do consumismo. Isso é responsabilidade sócioambiental pensando no futuro e perenidade do planeta, sem deixar de lado suas necessidades financeiras, obviamente. No mundo capitalista todo mundo tem que ter dinheiro pra sobreviver, mesmo em se tratando de filantropia, mas a prioridade que cada um da pra certos aspectos define suas preocupações consigo mesmo e com os outros.
Veja também um vídeo muito interessante sobre o assunto:
Como eu posso fazer a minha parte?
É simples, você NÃO PRECISA trocar de aparelho eletrônico com tanta frequência quanto o mercado os lança, fora que é caro manter-se atualizado nesse nível.
Obviamente tecnologias mais recentes são mais interessantes e aguçam a nossa curiosidade, mas é importante ponderar qual o preço (e não só o custo do aparelho em si, mas tudo envolvido inclusive ecologicamente) estamos todos dispostos a pagar para ter acesso às novidades.
E tecnologia verde? Fica pra gente discutir sobre isso num outro post 😉
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